Você tem dúvidas sobre a função, o tipo e a hora de trocar o óleo do motor do seu carro? Então este texto é para você. Hoje vamos falar deste importante componente que afeta não somente o desempenho, mas é responsável por garantir que as peças internas do motor funcionem adequadamente e livre de problemas. Acompanhe!
Para quê serve o óleo do motor?
É comum que as pessoas saibam que o óleo para motor exista, mas poucos realmente entendem quais as suas funções. A primeira delas é lubrificar os componentes internos do motor, permitindo que as peças tenham mobilidade e não entrem em atrito demasiado umas com as outras. Além disto, este produto ainda tem a função de ajudar a regular a temperatura interna do motor. Ou seja, o óleo lubrificante garante um melhor desempenho e ainda aumenta a vida útil do motor e de seus componentes.
Diferentes tipos de óleo para motor
Você já deve ter visto, seja em postos de gasolina ou oficinas, diversos tipos de óleo para motor. Mas você sabe qual a diferença entre eles?
Conhecer um pouco mais sobre os óleos para motor disponíveis no mercado é importante, afinal, cada um deles têm características diferentes e vão impactar no funcionamento do veículo de formas distintas entre si. Fatores como as condições de uso, o modelo e a idade do carro são variáveis que devem ser levadas em consideração na hora de escolher o óleo para o motor do seu veículo. Acompanhe a lista com os três principais tipos de óleo para motor:
Óleo sintético
Este tipo de óleo para motor é feito em laboratório, desenvolvido para durar por longas distâncias. É comumente indicado para veículos mais novos e para aqueles que vão rodar grandes quilometragens. A durabilidade dos óleos sintéticos costuma variar entre 15 mil e 20 mil quilômetros. Mas lembre-se, embora o óleo sintético ofereça uma excelente proteção para o motor e seus componentes internos, é preciso verificar no manual do seu carro se existe compatibilidade com este produto.
Óleo mineral
Opção mais econômica, porém, dura bem menos em comparação com o produto sintético. A durabilidade do óleo mineral, que é um derivado do petróleo obtido por um processo de refinamento, é de aproximadamente 5 mil quilômetros. Por não ter o mesmo poder de limpeza e durabilidade dos outros tipos, o óleo mineral é mais adequado para veículos mais antigos, que costumam precisar de trocas de óleo mais frequentes. Mas isto não quer dizer que o óleo mineral seja uma opção ruim, basta que a viscosidade seja adequada e trocas regulares do filtro de óleo sejam feitas.
Óleo semissintético
Como o nome indica, o óleo semissintético é um meio termo entre o óleo mineral e o sintético. Podemos dizer que este produto combina as vantagens dos tipos que citamos antes, já que ele apresenta a fluidez do óleo sintético e a aderência do óleo mineral. Normalmente o óleo semissintético é mais utilizado em camionetes e veículos com motores mais potentes. A durabilidade deste tipo de óleo é de aproximadamente 8 mil quilômetros.
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Dicas para manter o óleo do motor em boas condições
Agora que você já está sabendo mais sobre os diferentes tipos de óleo para motor, é importante ficar por dentro de como cuidar para que este óleo fique em boas condições por mais tempo. Para isto preparamos algumas dicas rápidas para você, confira:
Sempre que trocar o óleo, troque o filtro
Quando você troca o óleo é importante lembrar que parte das impurezas, e do próprio óleo antigo, ficam retidas no filtro e, assim que você ligar o carro, tudo que ficou preso ali irá circular e se misturar com o lubrificante novo, prejudicando o produto. Portanto, sempre que trocar o óleo, revise o filtro!
Jamais misture óleos de viscosidades diferentes
Nunca faça isto! Ao misturar óleos diferentes você acaba fazendo uma combinação de aditivos que pode resultar em excesso de borra de óleo no motor. Isto pode comprometer e danificar as peças do dispositivo.
Prefira óleos multigrade, ainda mais no sul do Brasil
Quando falamos em multigrade, falamos de óleos multiviscosos. Eles são adequados para regiões que apresentam invernos mais rigorosos e frios, já que funcionam bem nestas temperaturas também. Óleos multigrade são identificados com a letra “W” em seu nome, que corresponde a palavra “winter” (inverno, em inglês). Um exemplo disto seria “15W40”, ou seja, trata-se de um óleo multigrade.
Cuidado ao “completar” o óleo
Não existe problema em apenas completar o óleo para motor quando o nível ficar um pouco abaixo dos 3/4 (ou de metade da vareta). Porém, lembre-se que a data e a quilometragem de referência para a troca completa do óleo não serão as do dia em que você “completou” o nível, mas sim as correspondentes ao dia em que você realizou a última troca.
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Como saber qual óleo colocar no motor do meu carro?
Por mais que você conheça os diferentes tipos, é natural que ainda existam dúvidas na hora de escolher o óleo. Bem, a resposta aqui é simples: siga as indicações do fabricante e do manual do seu carro. Usar óleos diferentes das recomendações pode ser extremamente prejudicial.
Caso você escolha um óleo mais “fino”, não tão viscoso, pode ser que o filme protetor criado pela substância não seja suficiente para impedir o atrito excessivo dos componentes do motor, o que pode ocasionar danos.
O contrário também pode ser prejudicial. Caso você opte por um óleo mais viscoso que o indicado, é possível que ele não penetre nas fendas entre componentes e deixe estes locais sem a lubrificação necessária.
Resumindo, nunca “teime” com o que está descrito no manual e com as recomendações do fabricante.
Como verificar o nível do óleo do motor?
A primeira coisa que você deve fazer é se certificar de que o carro está estacionado em um local plano, para que o nível do óleo não seja afetado, e deixá-lo desligado por no mínimo 10 minutos para que o óleo do motor seja drenado para o cárter. Agora sim, o óleo pode ser verificado da maneira adequada.
A etapa seguinte consiste em abrir o capô do carro e retirar a vareta medidora. É preciso que você limpe a ponta da vareta com um pano ou um pedaço de papel toalha e recoloque-a no lugar. Depois disto, retire a vareta novamente e a segure na posição horizontal.
Observe que próximo à ponta da vareta existem duas linhas e, às vezes, uma área com linhas entrecruzadas localizada entre elas. O nível deve ser próximo da altura da linha superior, porém, qualquer nível acima da linha inferior ainda é aceitável. Já se o nível estiver abaixo da linha inferior, está na hora de completar o óleo.
É importante lembrar que níveis de óleo acima da linha superior são igualmente prejudiciais, já que podem ocasionar um aumento de pressão no cárter.
Como saber quando é a hora de trocar o óleo do motor?
Agora que você já está por dentro dos tipos de óleo e das dicas para garantir melhor aproveitamento e desempenho, está na hora de saber quando realizar a troca do óleo do motor. Para isto, a melhor forma é fazer registros da data e da quilometragem do odômetro a cada troca. Com estas informações você pode projetar as novas trocas.
Normalmente, é esperado que o carro consuma meio litro de óleo a cada 1.000 km rodados, mas esta métrica não é exata. Portanto, fique de olho nas recomendações dos fabricantes estipuladas no manual do veículo.
É comum, também, que a quilometragem ou data indicada para a próxima troca de óleo seja anotada em adesivos que ficam colados no vidro do carro. Assim você não perde o prazo e garante que tudo esteja sempre em ordem.
Por falar em manter a manutenção do carro em dia e em garantir que os componentes mais importantes estejam funcionando em perfeitas condições, não podemos deixar de falar dos pneus, não é mesmo? De nada adianta ter um motor bem lubrificado se os pneus não estão em condições de rodar. E quando o assunto é pneu para seu veículo, a Centro Sul tem sempre a resposta!
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